Dicionareco: uma obra de presenças e sentidos
Apresentação em “Dicionareco” - terceira edição - 1969Maria de Lourdes Netto Simões
Mais que um pequeno dicionário regional ou mesmo um mero glossár… ver mais.
Caso o leitor encontre alguma palavra estrambólica, vá tolerando o linguajar. É o nosso cá de fora — crueira grossa de pancaré. No arrasto topará expressões já aposentadas lá pelas capitais, porém vivinhas da silva por aqui, como se tivessem desembarcado hoje de manhã das descobridoras caravelas. Ou de antes. Também dará com a testa em outras ainda beliscando a casca do ovo, nascendo. É que o povo da roça gosta de prosear: se campeia um termo e não encontra, inventa, entorta o que já ouviu em alguma parte e solta o disparate. Ele quer é conversar, mostrar que é escopeteiro. Diz com tanta naturalidade e força que o outro entende. Se os camaradas gostam, molham o astuciado com dois sorrisos e vira palavra, empenando, voando no uso. Quanto ao sentido precisa também de explicação. O vocábulo é como seixo rolado que se vai gastando no cuspe do povo, ficando redondo, comprido, quebrando-se e até pulverizando-se. "
Mais que um pequeno dicionário regional ou mesmo um mero glossár… ver mais.
Não procurem os leitores deste livro a pompa e a circunstância d… ver mais.
Um livro raro, talvez único na bibliografia grapiúna, este dici… ver mais.
Entende-se que a proposta de publicação do Dicionareco das roça… ver mais.
Encontro-me frente aos originais do Dicionareco, do escritor Euc… ver mais.
Meu caro Euclides Neto, Agradeço-lhe encantado o seu Dicionar… ver mais.
Meu compadre Euclides Neto, também cronista desta brava folha ma… ver mais.
É de Euclides Neto esta máxima: “O dicionário é a palavra – a al… ver mais.
Menino mateiro, só ouviu falar do poeta quando já buçava barba. … ver mais.
Livro de ensaio sobre as obras Dicionareco das roças de cacau e arredores… ver mais.